Nesta postagem, o convite é para que você perceba e reflita sobre alguns aspectos de uma atividade de psicoterapia.

Numa psicoterapia tradicional é comum que se trabalhe conteúdos do Inconsciente do paciente a partir de perguntas diretas, da análise conjunta de sonhos, da fala espontânea, da percepção de elementos extraídos de técnicas projetivas ou não, do relato de experiências emocionalmente relevantes ou de considerações intuitivas do psicoterapeuta. 

Mas você sabia que o universo a ser considerado transcende a capacidade de o paciente realizar esta tarefa? Ou de o psicoterapeuta ter a habilidade necessária para elaborar as perguntas com eficácia? Pois é. Os limites de uma psicoterapia não se encontram tão somente nas habilidades dos dois, pois a Vida tem ofertas mais complexas do que se imagina. Mesmo que se considere a contribuição de outras Mentes desencarnadas, que possam auxiliar a penetrar no seu Inconsciente, ainda assim é possível conceber que a psicoterapia possa ir mais além. A busca por uma psicoterapia é entrega a um universo amplo, profundo e incomensurável, que pode ter seus confins acessados independentemente dos propósitos do paciente. Oferecer este universo também pode se tornar uma proposta psicoterápica sem que venha a se configurar aconselhamento, autoajuda, treinamento da Consciência para desempenhos predefinidos ou propostas baseadas na fé.

A descoberta da condição de Espírito para além do personagem é patamar que, após conquistado, modifica substancialmente as perspectivas e os horizontes de vida. Com isto, os problemas antes difíceis de resolver têm suas premissas alteradas, pois os princípios que norteavam sua percepção agora são outros. Esta não é uma oferta da psicoterapia, mas uma condição inerente ao psicoterapeuta e à sua percepção sobre quem é o personagem à sua frente: também um Espírito imortal.

Há um processo a ser conhecido que deve levar o indivíduo à autodeterminação - veja: 

• A conquista da autonomia psicológica
• O alcance da independência financeira
• A consolidação de uma imagem pessoal que satisfaça o personagem
• A realização cotidiana de uma profissão ou trabalho laboral
• A aceitação das inabilidades com disponibilidade para aprender o que não sabe
• O reconhecimento dos limites existenciais do personagem
• A consciência de ser um Espírito imortal
• A descoberta dos protocolos psíquicos e sua condução equilibrada
• A dissolução de todos os litígios com pessoas
• A eliminação das idealizações projetadas
• O alinhamento do personagem ao Espírito
• A descoberta da Designação Pessoal
• A construção da religião pessoal
• A participação na sociedade com sua cota de responsabilidade

Estes são temas que podem, de acordo com as necessidades evolutivas do paciente, fazer parte da psicoterapia, pois o conduzem à autodeterminação. Por ora, ficaremos por aqui, para que você possa organizar internamente esses itens que trouxemos. No próximo post, avançaremos nas suas inquietações para atingir a Autodeterminação. Até lá!