Autodeterminação - alguns aspectos inquietantes
Adenáuer Novaes • 9 de maio de 2021
Autodeterminação - alguns aspectos inquietantes

No post anterior “Psicoterapia: um caminho para sua autodeterminação”, iniciamos um conteúdo que leva você a uma ampliação do olhar para as possibilidades da Psicoterapia. Lá, convidamos você a perceber e refletir sobre alguns aspectos de uma atividade de psicoterapia. Acompanhe agora, algumas Inquietações do Espírito para atingir a autodeterminação:
1. A busca do significado existencial. Trata-se do encontro com a própria condição de ser, alcançando a compreensão da totalidade à sua volta e da razão das coisas. Para que serve tudo que existe e o que é e qual o propósito do Universo, sobretudo como funciona a realidade e sob que regime as coisas se encadeiam, o que regula o macro e o que regula o micro; há sistemas diferentes para circunstâncias que se encontram em uma mesma dimensão? O Universo, sendo incomensurável, pressupõe que não haja descontinuidade, portanto, que o limite das coisas é relativo ao que as concebe.
2. O sentido da vida. Trata-se do encontro de um sentido com propósito definido para o viver pessoal, mesmo que provisório. Estar utilizando um corpo físico é condição obrigatória ou há escolha de não atravessar a experiência na Dimensão Material? Qual a diferença entre viver em dimensão sutil, espiritual, e em viver na Dimensão Material? Vale a pena submeter-se a expiações quando se pode reiniciar em circunstâncias não dolorosas, educando-se sem o sofrimento? A vida orgânica deve ser preservada a qualquer custo, ou existe flexibilidade quanto a sua integridade como corpo?
2. O sentido da vida. Trata-se do encontro de um sentido com propósito definido para o viver pessoal, mesmo que provisório. Estar utilizando um corpo físico é condição obrigatória ou há escolha de não atravessar a experiência na Dimensão Material? Qual a diferença entre viver em dimensão sutil, espiritual, e em viver na Dimensão Material? Vale a pena submeter-se a expiações quando se pode reiniciar em circunstâncias não dolorosas, educando-se sem o sofrimento? A vida orgânica deve ser preservada a qualquer custo, ou existe flexibilidade quanto a sua integridade como corpo?
3. A realização da vida instintiva. A vida corpórea, cujos instintos desempenham significativo papel e trazem sensações agradáveis, deve ser reprimida ou adequadamente vivida com os necessários limites conquistados pelo uso? A sexualidade tornou-se vilã das religiões em oposição à transcendência por conta de sua força atrativa ou por ser desnecessária? O impulso sexual deve ser atendido e educado ou contido? Como desenvolver a afetividade sem o uso adequado da energia sexual?
4. O encontro consigo mesmo. O que sou além do personagem que me serve e da denominação de Espírito? Sou um protótipo de pessoa ou uma unidade amorfa a ser modelada para o surgimento de uma personalidade? Encontrar-me comigo mesmo é a descoberta do que sempre fui e que está propositadamente escondido, ou este encontro é o ápice da construção de uma determinada personalidade que integrou habilidades?
5. A construção da própria felicidade. A felicidade é mero conceito pertencente à subjetividade de uma configuração psíquica de prazer pessoal ou é uma meta com parâmetros definidos? Há limites para a felicidade como uma configuração externa que esbarra na condição estabelecida pelo estágio de desenvolvimento da sociedade, ou é direito ser feliz independentemente de como se encontram os outros? Qual a relação entre conforto pessoal e felicidade? Qual a relação entre paz interior, portanto, condição psíquica em que há harmonia nos processos existenciais internos, e felicidade? A simultaneidade do bem-estar pessoal e do bem-estar coletivo é responsabilidade a ser cumprida?
6. A consciência da imortalidade. A imortalidade é uma condição inerente à individualidade? A individualidade é uma condição primordial ou depende da consciência de si? A consciência de si, adquirida após a integração de certas habilidades evolutivas guarda correlação com a percepção da alteridade? Há um plano a ser seguido para a percepção do significado de ser imortal?
7. A comunhão com o Criador. Qual a diferença em ter o Deus das religiões e o Criador de tudo? Qual a linguagem a ser compreendida entre o Criador e a criatura? O que é sentir Deus como Criador?
As respostas a essas e outras perguntas podem ser alcançadas com a ajuda da compreensão de alguns princípios. São como guias seguros para o encontro de respostas, tais como elementos de apoio. Apoiar-se é ter sustentação para o movimento.
Trataremos destes elementos na próxima postagem. Acompanhe!
Para saber mais sobre este e demais assuntos tratados por Adenáuer Novaes, veja as obras publicadas pelo autor. Este conteúdo foi extraído do livro: Psicoterapia e Mediunidade.