Como sustentar-se no movimento da Autodeterminação?
Adenáuer Novaes • 16 de maio de 2021
Como sustentar-se no movimento da Autodeterminação?

No post anterior deste blog “Autodeterminação - alguns aspectos inquietantes”, trouxemos alguns aspectos possíveis de serem vivenciados no processo de autodeterminação. Se você ainda não leu, vale a pena dar uma olhada.
Agora vamos conhecer alguns elementos de apoio que sustentam o movimento do paciente rumo ao encontro de algumas respostas. Veja:
- Autoconfiar. Ter a certeza da propriedade da existência pessoal sem qualquer possibilidade do não viver;
- Perdoar. Ter a certeza de que ninguém lhe retira coisa alguma, pois seu direito é inalienável;
- Trabalhar. Entender que trabalhar é a condição para alcançar dimensões evolutivas mais complexas e melhores de viver;
- Meditar. Deixar a Consciência navegar livremente ao encontro de imagens transcendentes, só acessíveis em estados de plenitude interior;
- Doar. Ter consciência de que só se tem o que se pode dispensar, não sendo escravo da posse;
- Amar. Entender que a frequência do amor liberta e amplia a consciência de si, permitindo maior crescimento pessoal;
- Buscar. Entender que a Vida reserva o melhor no que está oculto à relatividade dos sentidos corporais;
- Movimentar. Compreender que viver a própria vida é movimentar-se em todos os sentidos e dimensões;
- Querer. Estar disposto para seus próprios projetos de vida e para enfrentar os desafios naturais do viver; realizar a energia da vida que pulsa interiormente;
- Sorrir. Manifestar a alegria de viver em que o Espírito se revela;
- Semear. Compreender seu papel como agente de transformação da Natureza, que se renova pela ação dos agentes vivos;
- Brilhar. Saber que a luz do Criador resplandece no íntimo de cada criatura;
- Partilhar. Compreender que a vida deve ser compartilhada e que toda multiplicação surge da divisão fraterna;
- Voar. Compreender que não há limites para o saber nem prisões que não possam ser rompidas, pois a vida não estabelece barreiras intransponíveis ao Espírito;
- Negar. Reconhecer as competências necessárias para o alcance de objetivos maiores, pois a vida cresce na transformação do momento que se ajusta para o novo;
- Afirmar. Compreender que é preciso se determinar e se firmar na consciência de ser um Espírito imortal, tornando cada momento especial em si mesmo.
É importante que o psicoterapeuta avalie como o paciente se estruturou na vida e qual o grau de complexidade neste indivíduo na condição de ser pai, de ser mãe, de ser filho, de ser amigo, de ser cidadão, de ser empregado, de ser amoroso, de ser financeiro, de ser emocional, de ser deste ou daquele gênero, de ser afetivo, de ser dioníso, de ser sexual, de ser proativo, de ser religioso e de viver outras experiências da vida comum.
Para saber mais sobre este e demais assuntos tratados por Adenáuer Novaes, veja as obras publicadas pelo autor. Este conteúdo foi extraído do livro: Psicoterapia e Mediunidade.
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