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Amor como Linguagem

Adenáuer Novaes • ago. 21, 2022

Amor como Linguagem

Como você se relaciona com o seu Amor? Em quais circunstâncias da vida você percebe a presença e as ações do Amor?  "A linguagem do amor é a expressão maior da comunicação do Espírito. Vem da essência da alma e penetra os mais recônditos escaninhos da mente. Os processos psíquicos são facilitados pela linguagem do amor." Veja essas reflexões:


O amor expressa em si uma forma de comunicação específica. A linguagem do amor é universal. Quem dela se utiliza nunca estará sozinho. Quem ama se comunica com a Natureza, com o Universo e com Deus.


Se na sua fala você colocar o amor, ela será audível a todos e por muito tempo. Esse foi um dos motivos por que o Cristo conseguiu, sem nada escrever, que sua voz ecoasse até hoje.


Antes de falar, deve-se sintonizar com o amor, pois o que se quer dizer sairá com a vibração da harmonia cativante. Os pensamentos, quando elaborados com os requisitos do amor, alcançam as correntes superiores da vida. Quem ama pensa e fala com coerência e harmonia.


Cada ser expressa, em linguagem própria, o que lhe vem à mente, de tal forma que sua fala denota a vibração que lhe é característica. Quando nos utilizamos da linguagem do amor, nossa expressão se transforma em luz. Nossa fala transforma-se em fonte por onde jorra a linfa que produz a vida.


A linguagem do amor dispensa outras formas de expressão. Quem a usa entende e é entendido, dispensando outros recursos de comunicação. A ligação ocorre de alma a alma, de Espírito a Espírito.


A vida abre suas portas para aquele que fala a linguagem do amor. Os problemas são resolvidos por força da atração exercida pela comunicação do amor. A fala com amor contagia o ambiente em que é proferida.


Para se falar a linguagem do amor, é necessário iniciar-se pela substituição de expressões infelizes e desagradáveis no trato com o outro. O bem falar sucede ao bem pensar e este vem da consciência reta fundamentada na paz. A linguagem vulgar, quando associada a emoções negativas, deseduca o Espírito.


O amor também se expressa pela música, pela arte em geral. A vibração da música carrega notas de amor. A música é a linguagem da alma que busca expressar seu amor. O amor é uma metalinguagem. Transcende o humano, espiritualizando-o. Sua captação não se dá pelos órgãos dos sentidos, mas pelos fios invisíveis da alma.


Nas expressões maternais, nas atitudes fraternais, nos gestos de compreensão e calor humano, observa-se a linguagem do amor permeando todas as formas de relação entre as criaturas.


A Natureza, nas suas múltiplas manifestações, revela a linguagem do amor através de seu equilíbrio e harmonia. Nela, o Criador colocou Sua marca fazendo-a refletir a linguagem do amor.


O espectro de energia conhecido pela ciência não expressa todas as vibrações da natureza, da mesma forma que o ser humano na Terra não conhece todas as formas de linguagem. O amor é a mais sutil linguagem da alma.


De todas as formas de comunicação, o amor é a mais penetrante e envolvente. A barreira do idioma entre os países é vencida pela linguagem do amor. Ninguém que a utilize deixará de se comunicar.


A linguagem do amor é a expressão maior da comunicação do Espírito. Vem da essência da alma e penetra os mais recônditos escaninhos da mente. Os processos psíquicos são facilitados pela linguagem do amor.


Cada ser revela uma linguagem própria oriunda do Inconsciente. A linguagem do Inconsciente revela o nível de evolução da criatura. Quanto mais amor dele sair, mais elevada é a alma.


O amor maternal é uma das expressões do amor de Deus na Terra. Ele se torna uma nova linguagem quando propicia a educação e emancipação dos filhos.


O amor, muitas vezes, utiliza-se da linguagem do silêncio para se expressar. Experimente ouvi-la com o coração. Algo de novo acontecerá com você, motivando-o para a realização interior.


Quem ama nunca estará só, pois seu amor encontrará ressonância em outros corações. A linguagem do amor tem o dom de fazer o que se diz ou escreve ser mais bonito do que é possível traduzir. 

*

Jesus nos ensinou a linguagem do amor através do Sermão do Monte.


Para saber mais sobre este e demais assuntos tratados por Adenáuer Novaes, veja as obras publicadas pelo autor. Este conteúdo foi extraído do livro: Amor Sempre.

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Chegamos ao final desta série. Analise-se, busque compreender como você tem vivido em cada uma das dimensões. Isto vai levar você ao seu desenvolvimento. Na dimensão psicológica , inclui-se a forma como se lida com os processos psíquicos, com os medos, frustrações, projeções, complexos e tudo que diga respeito à forma de perceber o mundo interno e externo. Deve-se perguntar se já conseguiu eliminar os medos infantis ou se ainda os conserva latentes. Deve-se também perceber se ainda alimenta sonhos que não são mais possíveis realizar, tornando-se frustrações que impedem prosseguir e olhar o futuro de forma mais realista. Deve-se verificar se ainda projeta, nos outros, os defeitos e qualidades que possui, o que impede uma visão real da personalidade das pessoas; se abriga, consciente ou inconscientemente, complexos de inferioridade ou superioridade, de culpa, materno ou paterno, os quais ainda direcionam inconscientemente as atitudes perante a Vida. É nessa dimensão que se deve verificar como anda a “cabeça” e como consegue entender a própria vida mental. Ser resolvido nessa dimensão é estar sempre com a consciência tranquila, fazendo constantes introspecções e autoanálises, ficando de bem com a Vida, disposto a enfrentar os desafios e dificuldades inerentes ao viver. Na dimensão religiosa , deve-se verificar como anda a relação com a caridade, de que forma exterioriza a própria fé e como lida com o sagrado e com Deus. De que modo estabelece relação com as forças superiores da Natureza. Deve-se verificar se ainda se submete à fé cega que se apoia em dogmas arcaicos ou se busca uma relação que leve à percepção da existência da divindade em si mesmo. Nesta dimensão é que se busca, pela caridade, estabelecer um contato com o deus existente em si e no próximo. Deve-se também avaliar se professa uma religião autêntica, sem os preconceitos e medos característicos do religiosismo tradicional, ou se ainda se relaciona com Deus como foi ensinado culturalmente. Estar resolvido nesta dimensão é conseguir viver sua própria religiosidade, respeitando a alheia, buscando através da oração sincera um contato mais íntimo com Deus, confiar na providência divina e buscar colaborar com Ele para Sua obra, deixando de ser um eterno pedinte. Na dimensão espiritual , deve-se avaliar o grau de intimidade com a essência espiritual, verdadeira natureza da criatura humana. Nessa dimensão é que se põem em prática os potenciais, oriundos do Espírito. Nela é que se entra em contato com outros Espíritos, portanto, é onde se exerce a mediunidade. Deve-se também perceber se utiliza práticas meditativas na vida cotidiana, se é afeito à autopercepção, à identificação da própria singularidade. Estar resolvido nesta dimensão é não mais fazer distinção entre seus objetivos materiais e espirituais, isto é, perceber-se Espírito enquanto no corpo físico, vendo a Vida como única e eterna. A autoanálise diária pode auxiliar a percepção do próprio comportamento nas diversas dimensões. Rever, após cada dia, os fatos importantes que se absorvem e como reage a eles amplia aquela percepção e permite o conhecimento de quais dimensões prioriza ou negligencia na própria conduta. A realização total de todas essas dimensões deve ser cultivada como ideal de vida, estímulo permanente de crescimento, sem gerar ansiedade decorrente do imediatismo em querer evoluir instantaneamente. Estar harmonizado em cada uma dessas dimensões também pode significar a coragem de enxergar-se em toda a sua singularidade e ser paciente com seu próprio ritmo de desenvolvimento espiritual. Para saber mais sobre este e demais assuntos tratados por Adenáuer Novaes, veja as obras publicadas pelo autor. Este conteúdo foi extraído do livro: Psicologia e Espiritualidade.
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