A Naturalização da Mediunidade

Adenáuer Novaes • 11 de junho de 2025

A Naturalização da Mediunidade

A mediunidade é uma faculdade natural e essencial do Espírito. Trata-se da capacidade de comunicação interdimensional, que, por sua natureza semimaterial, conecta a consciência humana a outras dimensões, independentemente de um conhecimento consciente sobre essa conexão.


Reconhecer a mediunidade como uma faculdade psíquica inerente ao ser humano significa resgatar seu caráter legítimo, humano e natural. Historicamente, sua discriminação — e em certos casos, até criminalização — marginalizou uma habilidade que faz parte do próprio psiquismo. No entanto, à medida que o uso consciente da mediunidade se expande, ela se reafirma como ferramenta valiosa na ampliação da Consciência e no desenvolvimento de potenciais evolutivos do Espírito.


Quando integrada à vida cotidiana, a mediunidade possibilita o acesso a dimensões que transcendem o plano físico. Sua prática amplia as competências psíquicas e permite que a Mente vibre em frequências além daquelas do cérebro físico, mantendo o Espírito em constante conexão com sua origem espiritual. Por meio dela, o Espírito estabelece comunicações sutis e realiza manipulações energéticas que, embora ainda desconhecidas da Ciência, são naturais ao seu ser.


A naturalização da mediunidade não significa atribuí-la apenas ao domínio religioso ou ao controle de instituições. Pelo contrário: ao reconhecê-la como faculdade natural, ela se torna uma ferramenta a serviço do Espírito, sem limitações de dogmas ou preconceitos. Sua prática responsável e consciente devolve ao ser humano o poder de integrar dimensões espirituais à sua vida, expandindo sua percepção e potencialidades.


No cotidiano, a mediunidade pode se manifestar de forma espontânea ou em experiências que transcendem a percepção ordinária, promovendo o contato imediato com o Inconsciente e outras dimensões interexistenciais. Essa cisão natural não implica perda de identidade ou de consciência do mundo ao redor, mas um novo modo de perceber e de viver.


A naturalização da mediunidade é, portanto, um convite para que o ser humano acolha suas capacidades espirituais sem medo ou preconceito. É reconhecer que somos Espíritos em constante evolução, e que a mediunidade, longe de ser algo estranho ou perigoso, faz parte desse processo que nos conduz à integração plena com as dimensões que nos rodeiam.

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