O Campo Pessoal na Psicoterapia
O Campo Pessoal na Psicoterapia

O Campo Pessoal é a expressão do Espírito: um feixe vivo de frequências onde se inscrevem tendências, desejos, habilidades, inabilidades, afetos entre outras vibrações. Na clínica, compreendê-lo deixa de ser um adorno conceitual e passa a ser uma forma de perceber e direcionar o processo psicoterápico: quando o paciente reconhece como seu campo organiza cenários, repete padrões e convoca encontros, o destino deixa de parecer acaso e passa a tornar-se uma equação com variáveis cada vez mais conscientes.
Mapear o Campo Pessoal fornece subsídios concretos para identificar e resolver conflitos. Permite nomear tendências que se repetem, predisposições prestes a se manifestar, pressões do coletivo que abafam a singularidade e protocolos psíquicos que automatizam decisões. A partir desse diagnóstico, delineiam-se intervenções possíveis: recalibrar desejos soberanos em projetos éticos e viáveis; integrar habilidades; dissolver culpas pela via da responsabilidade e da reparação; diferenciar-se do coletivo sem romper vínculos; ajustar linguagem interna, fronteiras relacionais e manejo do tempo para reduzir ruídos do campo.
A pergunta guia é simples e potente: Para que estou vivendo esta situação?. Ela desloca o foco da causalidade para o sentido, organiza prioridades de curto e longo prazo e conduz a maior assertividade de propósitos. Com isso, o paciente aprende a rastrear interseções que vem construindo ao longo da vida, identificar o que precisa ser modificado agora e o que requer cultivo continuado, e sustentar escolhas alinhadas à sua designação pessoal.
Em síntese, psicoterapia do Campo Pessoal é educação da autoria: menos repetição, mais consciência; menos ruído, mais sentido. Ao mudar a frequência do campo, o Espírito encontra vias mais amplas para realizar sua obra.




