Mitologia

Adenáuer Novaes • 29 de outubro de 2025

Mitologia

Nas narrativas mitológicas, reconhecemos padrões que operam por trás da cena: arquétipos, afetos e tensões que estruturam a experiência psíquica. Deuses e heróis funcionam como figuras para movimentos internos — desejo, culpa, ambição, perda, reparação — permitindo que a mente se veja em ação.


Símbolos e imagens não são enfeites da história: são pontes entre Inconsciente e Consciência, trazendo conteúdos à superfície. Ao interpretar mitos, aprendemos a ler o próprio funcionamento da mente: como projetamos atributos em figuras externas, como a Sombra se insinua nos enredos, como certos motivos retornam em ciclos e escolhas.


Ler mitologia é exercitar uma alfabetização simbólica. Com ela, percebemos que a realidade externa frequentemente ressoa construções internas; e que, ao reconhecer o arquétipo em jogo, é possível reorientar a experiência, integrar habilidades e ajustar caminhos. Em mitos como os de Édipo, Faetonte e Eros & Psiquê, a consciência se expande: a narrativa ilumina o mapa psíquico — e o mapa devolve sentido à narrativa.

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