Autodeterminação
Autodeterminação

Atingindo a autodeterminação
Neste estágio, o Espírito não necessita mais de mestres, mentores, gurus ou de “pajeamento” espiritual. Eles cumpriram seu papel, foram importantes nas fases iniciais da evolução, serviram como balizas e valiosos referenciais para que o Espírito encontrasse seu próprio caminho e formulasse seu entendimento do que compreende serem as leis de Deus. A esta altura, o Espírito começa a manipular conscientemente, e com propriedade, seu destino, pois já vislumbra como se dá o funcionamento da realidade, portanto, da totalidade da vida, que inclui tudo que acontece externamente e o que dispõe seu mundo interno. Torna-se o artífice de seu destino, atuando conscientemente como cocriador, semeando no campo de Deus. Sua autodeterminação, quando completada, possibilita que assuma, como missão de alta responsabilidade, a condução dos processos evolutivos de grupos de Espíritos que se encontram em suas primeiras encarnações, oferecendo-lhes ensinamentos, normas de conduta, orientações para a vida futura, regras simples de convivência, bem como despertando o interesse pelo entendimento a respeito de Deus. Estas e outras importantes tarefas são tomadas graciosamente e de forma autônoma por aqueles que já atingiram a condição de Espíritos autodeterminados.
A autodeterminação aproxima-se de uma explicação mais destelhada e atual do que era entendido como perfeição, muito embora tenha diferentes fundamentos. Enquanto a perfeição se referia ao aspecto moral da evolução, a autodeterminação diz respeito à instrumentalização completa de habilidades evolutivas que vão além daquele campo, visto que se trata de atingir metas divinas e não apenas as que são pregadas pelas religiões. A instrumentalização inclui habilidades úteis para a vivência em dimensões espirituais ainda inacessíveis à compreensão humana. O processo é longo, inexorável e de complexidade crescente.